domingo, 30 de janeiro de 2011

350 mil horas

Enquanto colocava sobre a solitária mesa da sala de jantar uma garrafa pequena de champanhe e 12 uvas, eu pensava nas horas. Havia lido em um livro que as baterias da vida humana se esgotam ao cabo de 650 mil horas.

Pelo histórico médico dos homens da minha família, calculei que minha expectativa de horas era um pouco menor do que a média: umas 600 mil, no máximo. Aos 37 anos, era provável que estivesse na metade do percurso. A questão era: quantos milhares de horas eu já desperdiçara?

Amor em minúscula, livro escrito pelo espanhol Francesc Miralles e publicado pela Editora Record.

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