domingo, 21 de agosto de 2011

ah o amor!


Não, definitivamente não. Amor não é fogo que arde sem se ver.

O amor dói e nós o vemos e o sentimos. É como ter milhões de facas afiadas atravessando nossos corações. Um sentimento que, em muitas vezes, não conseguimos compartilhá-lo em sua plenitude. Fica preso, sufocado, quieto, martirizando o seu dono, que não é dono, pois o amor é quase autônomo. Nós apenas somos um “recipiente” que guarda o amor, uma terra na qual o amor floresce, dá frutos e encanta.

Amar é mais do que dizer um simples “eu te amo”. Ah, amor, porque me tomas? Sabes que não estou pronto e preparado para amar! Mas, quem está?

Ah, esse amor é tão sorrateiro, chega sem pedir, sem avisar, sem querer querendo.

Um dia, como qualquer outro, simples, comum... É nesse período, no qual as coisas estão se organizando, é justamente aí que o amor se instala e promove um vendaval, muda gostos, transforma rotinas, aquece e sacode o coração.

Amar é sofrer, chorar, viver melancolias e amadurecer. O amor não é só sofrimento. Ah, Deus. Nós aprendemos com o amor, pois ele ensina da forma mais contundente, mais prática, mais terrível: amar amando. Parece e é uma redundância, mas existe outra forma de aprender se não amando?

É com o amor que nós temos o maior exemplo de carinho, respeito e de que Deus se importa conosco: João 3:16 “Porque Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, a fim de que todo aquele que nele exercer fé não seja destruído, mas tenha vida eterna”. Esse foi o amor mais sincero que alguém poderia demonstrar. Será que somos capazes de amar com essa intensidade? Provavelmente não. Por isso, amor de Deus pela humanidade é a referência mais nobre, rica, pungente possível e que devemos tentar imitá-la, amando incondicionalmente as pessoas, os seres, as criações de Deus.

Quem pode dizer que o amor é ciumento, passional, irracional, impensado, inconsequente e desequilibrado? Ah, certamente nunca teve contato com um amor puro, livre de vícios e de pecados humanos, um amor verdadeiro! Amar é não exigir nada em troca, é ter um sentimento gratuito, singelo, delicado, firme e flexível.

Não, definitivamente não é fácil amar. Temos que colocar todos os sentimentos, as forças das nossas entranhas e o nosso vigor físico e mental para poder amar satisfatoriamente. Não existe uma fórmula para amar, não é possível ser cartesiano no amor, mas há algo que pode nos ajudar: as experiências. Por isso, concluo esse texto, transcrevendo uma das mais belas experiências sobre o amor, relatada em um trecho de I Coríntios 13: 4-7:

“O amor é longânime e benigno. O amor não é ciumento, não se gaba, não se enfuna, não se comporta indecentemente, não procura os seus próprios interesses, não fica encolerizado. Não leva em conta o dano. Não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade. Suporta todas as coisas, acredita todas as coisas, espera todas as coisas, persevera em todas as coisas.”

Daqui ó:

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